ANÁLISE HISTOLÓGICA DE PITHECOPUS SPP. E CARACTERIZAÇÃO FUNCIONAL DA TRIPTOFILINA DENOMINADA PAT-2 COMO PEPTÍDEO ANTIOXIDANTE.
triptofilina, peptídeo bioativos, antioxidante, anfíbios, estresse oxidativo, PaT-2
Muitos pesquisadores têm dado certa atenção à família Phyllomedusidae, isso se deve porque os estudos feitos com as análises dos peptídeos secretado por esses anfíbios revelaram uma grande diversidade molecular. Para isso, duas espécies Pithecopus oreades e P. azureus foram coletadas para análises histológicas e para caracterização das atividades biológicas do peptídeo da classe das triptofilinas (PaT-2), derivado de suas secreções cutâneas. A análise histológica revelou que ambas espécies apresentam um padrão glândulas observado em outros anfíbios, com glândulas serosas significativamente maiores na região dorsal, o que pode estar relacionado à maior espessura dérmica nessa região e à necessidade de proteção dessas áreas mais expostas, como dorso e cabeça. Ensaios histoquímicos confirmaram a presença de polissacarídeos e componentes lipídicos, reforçando a diversidade funcional dessas secreções na fisiologia e defesa desses anfíbios. Já nos ensaios celulares, foi utilizado a menadiona como agente indutor de estresse oxidativo. Para avaliar a atividade antioxidante do peptídeo, foi utilizado o PaT-2 (sintetizado em laboratório) juntamente com o agente estressor (menadiona). Os resultados demonstraram que o PaT-2 não teve um efeito citotóxico e possui um efeito antioxidante. Portanto, os resultados nesse estudo mostram que PaT-2 atua como modulador do estresse oxidativo, reforçando o potencial biotecnológico desses peptídeos em novos agentes terapeuticos.