Banca de DEFESA: AMANDA MOREIRA FERREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : AMANDA MOREIRA FERREIRA
DATA : 17/12/2024
HORA: 14:30
LOCAL: Teams
TÍTULO:

 



Teste de resistência respiratória incremental (TIRE) em pacientes com doença cardiovascular: análise de confiabilidade e validade


PALAVRAS-CHAVES:

Pressão inspiratória máxima, Doença cardiovascular, Músculos respiratórios.


PÁGINAS: 57
RESUMO:

Introdução: O Teste de Resistência Respiratória Incremental (TIRE) se destaca como um método inovador para avaliar de forma completa o desempenho da musculatura inspiratória, porém ainda faltam evidências conclusivas sobre sua confiabilidade e validade em pacientes com doença cardiovasculares (DCV) que representam a principal causa de mortalidade e morbidade no mundo. Objetivo: Avaliar a confiabilidade intra-avaliador e inter avaliador do TIRE nas medidas de Pressão Inspiratória Máxima (MIP), Pressão Inspiratória Máxima Sustentada (SMIP), Duração Inspiratória (ID) e o Índice de Fadiga Inspiratória (FIT) em pacientes com DCV e investigar a validade convergente entre os instrumentos que avaliam MIP e a sua correlação com a capacidade funcional. Métodos: Trata-se um estudo observacional transversal, onde 51 pacientes com diagnóstico de DCV, foram avaliados no Laboratório de Fisiologia Clínica do exercício da Universidade de Brasília, entre maio de 2024 a outubro de 2024 e 13 foram selecionados de forma aleatória para os testes de confiabilidade. Resultados: A amostra foi composta por 56% homens, com idade média de 62,02 ± 9,86 anos, principal etiologia para DCV foi a isquêmica (70%), fração de ejeção média (54,20 ± 13,52%), VO2 pico médio reduzido (18,66 ± 6,51 ml.kg.min-1) e com função pulmonar preservada. Todas as medidas do TIRE foram realizadas pelo dispositivo PrO2 e foram consideradas com boa confiabilidade intra e inter-avaliador com um coeficiente de correlação intraclasse (ICC) entre 0,76 – 0,97. A validade convergente foi confirmada em todas as medidas da MIP [MIPPrO2 com MIPSM (r=0,73), MIPTFRL e o MIPSM (r=0,88) e MIPPrO2 e o MIPTFRL (r=0,66)]. A SMIP foi a medida do TIRE com maior correlação com o VO2 (r= 0,60). Na comparação com as medidas de força muscular inspiratória, a correlação variou de fraca a alta (MIPPrO2 entre o S-Índex [r=0,40, p= <0,002], MIPPrO2 entre SMIP [r= 0,70, p= 0,001] e o S-Índex e a SMIP [r= 0,38, p= 0,004]) com um p= <0,001. As medidas do TIRE (SMIP, ID e FIT) apresentaram moderada correlação com as medidas da Taxa A/G (SMIP [r= 0,43, p= 0,002], ID [r= 0,40, p=0,004] e o FIT [r= 0,45, p= 0,001]. O ID foi fraca em relação com Handgrip (r= 0,39, p= 0,005). Conclusão: O TIRE demonstrou ser uma ferramenta confiável e válida para avaliar diversos aspectos da musculatura inspiratória, como força, resistência, potência, fadiga e duração da incursão respiratória em indivíduos com DCV estável com alta confiabilidade entre as medidas, tornando possível ampliar o acesso a avaliações precisas e reprodutíveis do desempenho muscular respiratória na população com DCV.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1932929 - GRAZIELLA FRANCA BERNARDELLI CIPRIANO
Externa à Instituição - Letícia de Araújo Morais
Externo ao Programa - 1772302 - SERGIO RICARDO MENEZES MATEUS - UnBExterno ao Programa - 1721695 - VINICIUS ZACARIAS MALDANER DA SILVA - UnB
Notícia cadastrada em: 14/11/2024 17:26
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