Hemoadsorção com Resina de Poliestireno Divinilbenzeno para Purificação Sanguínea
“Adsorção (D000327); Desintoxicação por Sorção (D016060); Diálise Renal (D006435); Unidades Hospitalares de Hemodiálise (D006436)”
O termo adsorção é definido como o processo no qual moléculas se acumulam na camada superficial interfacial de um sólido. O material sólido é o sorbente, e a substância no estado adsorvido é chamada de adsorbato. Os princípios e mecanismos básicos envolvidos na hemoadsorção incluem dinâmica de fluídos, características químicas de materiais sintéticos, isotermas de adsorção, zona de transferência de massa e o efeito Vroman. O desenvolvimento de dispositivos e materiais para hemoadsorção começou na década de 1970, onde carvão ativado revestido em um cartucho de plástico foi usado como sorbente para pacientes com overdose de drogas. Desenvolvimentos posteriores de materiais adsorventes levaram à criação de vários cartuchos, que agora estão disponíveis para uso clínico e são utilizados para uma miríade de propósitos. As indicações para hemoadsorção incluem sepse, intoxicação, overdose de drogas e fármacos, injúria renal aguda, rabdomiólise, síndromes de liberação de citocinas, insuficiência hepática aguda, doenças autoimunes mediadas por anticorpos e uremia. Neste trabalho, descrevo experimentos in vitro e in vivo relacionados à hemoadsorção, especificamente com cartuchos contendo resina de poliestireno-divinilbenzeno. O projeto compreende quatro experimentos in vitro, dos quais três estão publicados, e dois ensaios clínicos, dos quais um está publicado.