ANÁLISE DO IMPACTO DO DISTANCIAMENTO SOCIAL E MODELAGEM ESTATÍSTICA DOS CASOS E ÓBITOS DE COVID-19 NO BRASIL
“COVID-19, pandemia, vigilância epidemiológica, dados secundários, subnotificação, emergência em saúde, modelos estatísticos.”
“A pandemia de COVID-19 foi um dos maiores desafios já enfrentados pela saúde pública global, exigindo respostas rápidas e coordenadas para minimizar seus impactos. No Brasil, medidas como o distanciamento social e restrições de mobilidade, adotadas no início da pandemia, tiveram um papel importante na contenção inicial de casos e óbitos. No entanto, a resposta enfrentou sérias limitações, como a subnotificação de casos e óbitos, atrasos na divulgação de dados e dificuldades para projetar cenários futuros, agravadas pela escassez de testes de diagnóstico e pela dificuldade em coletar informações em tempo hábil. Esta pesquisa destacou o papel essencial dos dados secundários na tomada de decisões durante a pandemia, apontando fragilidades do sistema de vigilância epidemiológica e propondo metodologias alternativas. O primeiro artigo mostrou que medidas de distanciamento social, especialmente quando o isolamento superou 50%, contribuíram para reduzir as taxas de transmissão do vírus. O segundo artigo abordou os efeitos da escassez de testes no início da pandemia, que impactaram diretamente a classificação dos óbitos. O terceiro artigo reforçou a necessidade de acesso a dados em tempo real para que medidas de controle possam ser implementadas de forma mais eficaz e oportuna. Os resultados desta pesquisa oferecem contribuições valiosas para a gestão de crises sanitárias, apontando caminhos para aprimorar as estratégias de vigilância e análise preditiva, além de fortalecer a capacidade de resposta a futuras epidemias.”