Banca de DEFESA: Melina Mafra Toledo

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Melina Mafra Toledo
DATA : 29/05/2023
HORA: 08:00
LOCAL: plataforma teams - link disponível na página do programa
TÍTULO:

"DISCURSO COLETIVO: CONHECIMENTO, ATITUDES E PRÁTICAS FRENTE À INFECÇÃO LATENTE DA TUBERCULOSE (ILTB) E O TRATAMENTO COM ISONIAZIDA 300 MG"


PALAVRAS-CHAVES:

"Tuberculose latente. Tuberculose. Isoniazida. Pessoal da saúde. Adesão ao tratamento medicamentoso"


PÁGINAS: 1000
RESUMO:

“ Para reduzir o desenvolvimento da Tuberculose ativa (TB) e eliminar a infecção em todo o mundo, indivíduos com Infecção Latente da Tuberculose (ILTB) e seus contatos devem ser tratados de forma adequada. A Isoniazida (INH) está entre os regimes alternativos consistentemente recomendados no tratamento preventivo para erradicação da ILTB. A maioria das perdas no processo de tratamento da TB e ILTB ocorre nos primeiros passos: identificação do contato e encaminhamento para investigação, o que compromete a cascata de cuidado. Objetivo: compreender o pensar e o agir coletivo de profissionais de saúde em relação à ILTB e ao uso da INH no enfrentamento da doença. Método: estudo de abordagem quali-quantitativa desenvolvido em duas etapas: entrevista coletiva com trabalhadores da saúde (N=22) divididos em três grupos: atenção básica, atenção especializada e gestores de quatro unidades federadas e do Distrito Federal. A coleta de dados ocorreu presencialmente em Brasília em março de 2019. Os conteúdos emergentes dos grupos foram analisados pela técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), que expressa o pensamento de um grupo ou coletividade. A segunda etapa envolveu um estudo transversal nacional sobre o conhecimento, atitudes e práticas (CAP) com amostra representativa (N=56) de profissionais de saúde prescritores da medicação e atuantes no cuidado à TB. Resultados: os discursos dos profissionais revelaram incertezas relacionadas à prevenção e ao tratamento da ILTB, ao “medo de errar” e formas inadequadas de uso da INH 300 mg, ao poder da decisão sobre o tratamento da ILTB, às dificuldades e fragilidades da integração entre os serviços básicos e especializados, e a ausência de fluxos assistenciais/linha de cuidado. A maioria dos participantes apresentou conhecimento, atitudes e práticas de prevenção condizentes com as recomendações nacionais para tratamento, por outro lado evidenciou-se dúvidas sobre o conhecimento e as práticas de prevenção associadas às diferenças entre TB ativa de ILTB, questão primordial para a cascata de cuidados. Conclusão: Embora a ênfase no discurso dos profissionais considere aspectos objetivos no manejo da ILTB as manifestações subjetivas relacionadas à necessidade de trabalhar os receios que afetam a decisão sobre o tratamento são importantes e devem ser consideradas na gestão e no planejamento de ações de saúde, afim de de pensar esse processo de forma colaborativa, e autônoma tanto para profissionais quanto para a pessoa portadora da ILTB. Assim os achados do estudo sugerem que ações futuras de prevenção e de controle da Tuberculose devem priorizar intervenções dirigidas ao conhecimento, atitudes e práticas sobre ILTB e intervenções dirigidas a reduzir os problemas na infraestrutura deficiente, os quais certamente ultrapassam os limites operacionais e do trabalho em saúde, e se relacionam aos determinantes sociais de saúde.”


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ROSANGELA ELAINE MINEO BIAGOLINI - PMSP
Externa à Instituição - MYRIA RIBEIRO DA SILVA - UESC
Interno - 1681340 - EVERTON NUNES DA SILVA
Interna - 1996218 - NOEMIA URRUTH LEAO TAVARES
Presidente - 1961891 - WILDO NAVEGANTES DE ARAUJO
Notícia cadastrada em: 22/05/2023 11:26
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