Do silêncio estratégico ao letramento racial: desafios antirracistas da Defensoria Pública “branca” acreana.
racismo institucional; Defensoria Pública; branquitude; letramento racial
Este relatório parcial de tese apresenta percurso de pesquisa sobre como a Defensoria Pública do Estado do Acre reproduz e enfrenta o racismo em nível institucional desde o advento da Lei Complementar n.º 132/2009. À luz das responsabilidades constitucionais-legais e da vocação contramajoritária do órgão, bem como da teoria crítica da raça e dos estudos críticos da branquitude, problematiza-se a existência de um número ínfimo de negros nos quadros defensoriais, a percepção de seus membros sobre esse cenário, a atuação de sua administração superior e o pacto narcísico prevalente com outras instituições do sistema de justiça. No percurso de desenvolvimento, o trabalho se vale de análise quantitativa e qualitativa de dados, entrevistas semiestruturadas e observação participante.