Banca de QUALIFICAÇÃO: Wátila Msla Fernandes Bonfim

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Wátila Msla Fernandes Bonfim
DATA : 30/05/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Microsoft Teams
TÍTULO:

O CAMINHAR DE ESCRAVIZADOS E FORROS NO JULGADO DE NATIVIDADE - TO DOS SÉCULOS XVIII E XIX: VIVÊNCIAS E RESISTÊNCIAS ATRAVÉS DOS DOCUMENTOS (1734-1850)


PALAVRAS-CHAVES:

Escravidão, Negociação, Resistência, Mestiçagem, Natividade


PÁGINAS: 153
RESUMO:

A presente pesquisa está inserida dentro da linha da História Social, e pretende investigar dentro da busca documental e análise bibliográfica, o cotidiano e as resistências dos homens e mulheres escravizados e forros do antigo julgado de Natividade (que correspondia aos arraiais de Natividade-cabeça de julgado, Chapada, São Miguel e Almas e aldeias e Missão Jesuítica do Duro), que faziam parte do antigo Norte de Goiás, atual Tocantins, no período compreendido entre 1734 a 1850. O julgado em questão foi o mais próspero da parte do Norte de Goiás da época setecentista e oitocentista, chegando a se colocar entre as minas mais ricas da Capitania goiana. No entanto, a partir da diminuição da faina extrativa de ouro, o cativo passou a cada vez mais a ser utilizado em atividades ligadas a pecuária e agricultura. Sabe-se, que no Brasil, em todas as áreas ligadas ao trabalho e exploração de homens e mulheres oriundos de África, inúmeras foram as formas de negação à situação imposta: ora por meio de motins, ora por meio de trabalho dissimulado, ataques aos seus senhores, abortos, suicídios, fugas, negociações cotidianas e formação de quilombos. Diversas foram as formas de se resistir, tanto enquanto escravizados, como também depois de alforriados. Neste estudo, pretende-se analisar o movimentar dos africanos e dos negros já nascidos no Brasil, bem como de seus descendentes a partir do arrolamento de documentos dos séculos XVIII e XIX, encerrados nos arquivos públicos e/ou particulares de Goiás e Tocantins: suas estratégias de resistência, de adaptação e de negociação, com a finalidade de alcançarem a liberdade, ou uma vida menos sofrida, tanto para si, como para seus parentes. Para tanto, além da análise documental (Inventários, Testamentos, Processos-crime, livros de termos de mesa de Nossa Senhora do Rosário, livros de Batismo), utilizar-se-á nesta busca investigativa, a revisão bibliográfica, que esteja ligada à escravidão no Brasil, e em Goiás colonial (Natividade pertenceu ao norte goiano até 1988, quando foi criado o Estado do Tocantins). Tal estudo, também, permitirá, o conhecimento das origens étnicas e denominações que recebiam no país, os negros já nascidos em terras brasileiras, além de algo novo na historiografia tocantinense, a constituição da família escrava.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - MARIA LEMKE - UFG
Interno - 1258217 - JONAS WILSON PEGORARO
Presidente - 1805454 - MARCOS AURELIO DE PAULA PEREIRA
Interno - 1424378 - TIAGO LUIS GIL
Notícia cadastrada em: 29/05/2024 12:51
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