PPGHIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DEPTO HISTÓRIA Telefone/Ramal: Não informado https://www.unb.br/pos-graduacao

Banca de QUALIFICAÇÃO: AÉCIO THIAGO ALVES DE SOUZA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : AÉCIO THIAGO ALVES DE SOUZA
DATA : 28/04/2025
HORA: 14:00
LOCAL: On-line
TÍTULO:

UMA HISTÓRIA PARA O MUNDO QUE NOS FOI ALIENADO: A CRÍTICA AO PENSAMENTO FILOSÓFICO E HISTÓRICO OCIDENTAL EM HANNAH ARENDT


PALAVRAS-CHAVES:

Hannah Arendt; História; Despolitização.


PÁGINAS: 125
RESUMO:

Esta pesquisa propõe investigar a relação entre História e política dentro do pensamento de Hannah Arendt, principalmente o que ela quis dizer ao afirmar que a “História moderna está substituindo a política”. O pensamento arendtiano situa-se nas necessidades políticas de seu tempo, a emergência do que ela chamou de regimes Totalitários. Para explicar como as novas ditaduras puderam surgir, Arendt desenvolveu uma teoria histórica da modernidade enquanto “alienação do mundo”. O Totalitarismo só pudera florescer mediante um constante esvaziamento da esfera política e o alheamento dos agentes nas tomadas de decisão em uma comunidade. Mais que isso, Arendt argumenta que o tipo de História desenvolvida pela modernidade tem sua cota de responsabilidade nessa alienação e que, caso quiséssemos impedir as condições que possibilitam a emergência de ditaduras Totalitárias, deveríamos repensar o modo de fazer História. Essa crítica a História moderna é oriunda de sua crítica maior ao pensamento ocidental em geral e da Filosofia em particular. Nossa tese é de que Arendt defende um tipo de História em função de sua tese sobre a modernidade que se fundamenta, do ponto de vista teórico, no arcabouço unitário do pensamento ocidental e, do ponto de vista prático, da sociedade de massas. A História, para Arendt, propõe-se a unir meios e fins: para uma sociedade alienada do político, a história deve favorecer a “reconciliação com o mundo”. Defenderemos que Arendt não é contrária a participação social na política como algumas leituras fazem crer, mas é justamente o seu oposto. O que Arendt propõe é um tipo de História que favoreça uma responsabilidade pelo mundo no intuito de remediar a alienação do mundo.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FRANCISCO CARLOS PALOMANES MARTINHO - USP
Interno - 1721197 - ARTHUR OLIVEIRA ALFAIX ASSIS
Interno - 1262485 - BRUNO LEAL PASTOR DE CARVALHO
Presidente - 3126263 - DANIEL GOMES DE CARVALHO
Notícia cadastrada em: 23/04/2025 10:38
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