Banca de DEFESA: Denise Ferreira da Costa

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Denise Ferreira da Costa
DATA : 09/09/2024
HORA: 16:00
LOCAL: Microsoft Teams
TÍTULO:

MULHERES NEGRAS 60+: HISTÓRIAS DE VIDA NA VELHICE


PALAVRAS-CHAVES:

interseccionalidade; estudos descoloniais; mulher negra; racismo; velhice;


PÁGINAS: 168
RESUMO:

A pesquisa Mulheres Negras 60+, Histórias de Vida da Velhice -- diálogo entre Conceição Evaristo e Ecléa Bosi, estuda envelhecimento das mulheres negras brasileiras em perspectiva descolonial, em que trata o racismo e os fenômenos machismo, classe, gênero, idadismo, em perspectativa interseccional e na relação entre história, cultura e formação da socidade. O estudo tem como objetivo: captar as histórias de vida de mulheres negras 60+ que frequentam o Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculo CECON do Gama no Distrito Federal, a partir de uma perspectiva interseccional entre racismo, gênero, idadismo e pobreza, de modo a compreender processos subjetivos gerados na relação entre história, cultura e impactos para velhice da mulher negra brasileiira. A metodologia é a pesquisa qualitativa, análise das narrativas orais de mulheres negras 60+ e epistêmico metodológica Escrevivência de Conceição Evaristo em diálogo com estudos pessoas velhas de Ecléa Bosi. A fundamentação teórica traz contribuições de mulheres refêrencias em pesquisas interseccionais do feminismo negro como: Patrícia Collins, Lélia Gonzáles, Sueli Carneiro etc. e contribuições de outras Pesquisadoras sobre estudos dos idosos. A análise e discussão dos dados apontou que a vida da mulheres negras brasileiras é impactada pelo racismo brasileiro, potencializando danos a saúde física e mental na fase da velhice. Todavia, as mulheres negras 60+, tanto ao nível individual como coletivo, não se veem como vítimas passivas da sociedade racista, apesar das adversidades. O resultados visibilizaram processos de empoderamento e autoafirmação identitária da participantes da pesquisa por se reconhecerem como protagonistas de suas histórias de vida e de suas famílias. Conclui-se, portanto, que as mulheres negras 60+ brasileiras, longe de assumirem posicionamentos de vítimas passivas, elas atuam na vanguarda da lutas contra opressão e iniquidade do racismo interseccional construído ao longo das suas vidas processos de resistência, resiliência e protagonismo na luta contra racismo brasileiro.lasse, gênero e racismo dessa população.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1712874 - BREITNER LUIZ TAVARES
Externa ao Programa - 1193040 - ELEN CRISTINA GERALDES - nullInterna - 1144924 - LEIDES BARROSO DE AZEVEDO MOURA
Externa à Instituição - Maria Cristina Corrêa Lopes Hoffmann - OPAS
Notícia cadastrada em: 22/07/2024 09:00
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