CARTOGRAFIA SOCIAL COMO INSTRUMENTO DE TERRITORIALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS - INCLUSÃO SOCIOECONÔMICA EM COMUNIDADES VULNERÁVEIS
Imaginem que a cartografia social é como um grande quebra-cabeça, onde cada peça representa uma história, uma experiência, um pedaço da realidade de uma comunidade. Essa metodologia usa mapas não apenas para mostrar ruas e casas, mas para dar voz e poder aos moradores, permitindo que expressem suas vivências e necessidades. Ao contrário dos mapas tradicionais, que muitas vezes refletem visões coloniais e dominantes, a cartografia social quebra essas barreiras, dando espaço para que as comunidades sejam representadas de forma autêntica e inclusiva. É como se cada pessoa pudesse colocar sua própria marca no mapa, mostrando o que é importante para ela. A dissertação focará no território do Sol Nascente, no Distrito Federal, onde a vulnerabilidade social é uma realidade. A cartografia social pode se tornar uma ferramenta poderosa para entender as necessidades das pessoas e planejar ações mais eficazes. Através de oficinas de mapeamento, a população é estimulada a olhar para seu território e isso pode promover um diálogo mais consciente com as instituições governamentais. A pesquisa buscará entender se essa abordagem é capaz de ajudar a melhorar o planejamento público, tornando-o mais eficiente e inclusivo, e também se pode contribuir para a promoção de uma maior aproximação entre governo e sociedade, criando pontes de diálogo e colaboração. Assim, presume-se que a cartografia social poderá se revelar não apenas como uma ferramenta de mapeamento, mas como um valioso instrumento de ação pública.