Banca de DEFESA: Heriscarth Marcell Dantas Pinheiro

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Heriscarth Marcell Dantas Pinheiro
DATA : 14/09/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de videoconferência do IGD
TÍTULO:

Processos de Enriquecimento de Magnetita em Depósitos de Fe-Skarns do Núcleo Arqueano São José do Campestre, Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil.


PALAVRAS-CHAVES:

Geofísica Terrestre; Susceptibilidade Magnética; SATMAGAN; Inversão 3D; Núcleo Arqueano São José do Campestre.


PÁGINAS: 81
RESUMO:

O Núcleo Arqueano São José do Campestre, situado no extremo nordeste do Brasil, possui um contexto tectono-estrutural complexo, apresentando rochas situadas geocronologicamente, que vão desde o paleo-aqrqueano ao cambriano. Esse ambiente favoreceu a formação de rochas ricas em magnetita com potencial metalogenético. Tais rochas não possuem gênese bem definida e estão associadas ao Complexo Serra Caiada. Em paralelo, técnicas convencionais, especialmente as que envolvem amostragem e análises químicas (rocha total e química mineral), são caras. Nesse sentido, técnicas indiretas como geofísica podem se mostrar bons guias prospectivos, quando associadas a outras informações de cunho geológico. O presente trabalho se propõe a investigar o enriquecimento em magnetita nessas rochas, através de geofísica terrestre. Para entender melhor as relações entre os corpos mineralizados e as rochas encaixantes, técnicas de realce foram aplicadas e um modelo geofísico foi gerado (inversão 3D). As técnicas de realce utilizadas, Amplitude do Sinal Analítico e Primeira Derivada Vertical, forneceram um mapa de intensidades com 3 Domínios estabelecidos, os quais aumentam em intensidade de Oeste para Leste; além de um mapa de estruturas magnéticas, com predominância de direções NE-SW e influência de estruturas rasas. O modelo gerado, acusou dois corpos mineralizados em subsuperfície, Target 1 (em forma de dique) e Target 2 (em forma de pipa), com direções N-S e NE-SW, respectivamente. Os resultados geofísicos foram associados a informações geológicas (análises petrográficas e observações de campo), petrofísicas (Susceptibilidade Magnética) e geoquímicas (SATMAGAN). Análises petrográficas ajudaram a delimitar e classificar 4 zonas ou faciologias, de acordo com a paragênese mineral progradante: Piroxênio Anfibólio Skarn, Piroxênio Skarn, Granada Piroxênio Skarn e Magnetita Skarn; além de correlacionar as rochas encaixantes com o contexto geológico regional. Resultados de SATMAGAN apresentaram valores entre 3,68 e 53,68% de magnetita, e medidas de susceptibilidade magnética portátil forneceram valores entre 91,25 e 2.867,25 x 10 -3 SI para os corpos mineralizados. Tais números são compatíveis com os resultados obtidos na inversão 3D, entre 95 e 1.591,8 x 10 -3 SI. Os resultados são similares a parâmetros de literatura os quais classificam tal mineralização como do tipo Fe-Skarn. Por fim, a integração dos resultados obtidos permitiu a interpretação de retrabalhamento crustal das rochas pré-existentes e remobilização de Ferro proveniente de silicatos, como piroxênios, e óxidos e solubilizados como magnetita em bolsões e lentes, onde o principal conduíte seriam diques graníticos.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DAVID LOPES DE CASTRO - UFRN
Externo ao Programa - 2156153 - ELDER YOKOYAMA
Presidente - 1303786 - ELTON LUIZ DANTAS
Interna - 2697315 - MARIA EMILIA SCHUTESKY
Notícia cadastrada em: 12/09/2022 14:00
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