“Percepções de docentes do 9º ano do ensino fundamental da escola pública quanto à produção de textos escritos híbridos por inteligência artificial e estudantes na pesquisa escolar: desafios, riscos e benefícios”
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Com o constante desenvolvimento da tecnologia de informação, a inteligência artificial mantém-se conectando cada vez mais forte com a sociedade e a percepção de um mundo complexo em que as aplicações têm avançado frente as novas tecnologias da educação global e tem transformado a geração de conteúdo escrito com a IA generativa para a escrita ChatGPT ou equivalente com a mesma função. A pesquisa analisa criticamente em prospecção o posicionamento de docentes quanto a admitir ou não que os estudantes façam uso da inteligência artificial (IA) para a pesquisa escolar que resulte na produção textual no formato híbrido. A pesqusa se orienta pelas seguintes perspectivas conceituais: educação e comunicação (Freire 1976), texto escrito híbrido (Lopes; Comas-Forgas; Cerdà Navarro, 2023), inteligência artificial (Russel e Norvig 2004), concepção de pesquisa (Demo 1941) com o apoio dos dispositivos legais educativos. A pesquisa utiliza o procedimentos de análise de conteúdo de Bardin (1977) e a triangulação de dados de Triviños (1987), a partir da coleta de dados mediante a aplicação de entrevista semiestruturada com cinco docentes do 9º ano de uma Escola Pública de Ensino Fundamental do Distrito Federal. A partir dos resultados das entrevistas dos docentes há evidências que apontam para a falta de conhecimento e ação em relação à IA na produção de textos escritos híbridos. Os docentes demonstram medo, desconhecimento e surgem desafios em que predominam o desenvolvimento da escrita, riscos como a utilização da cópia e benefícios como ampliação do vocabulário para uso da IA para a escrita de textos.