"Percepções de docentes das áreas de humanidades e saúde sobre os riscos, benefícios e a viabilidade da adoção de textos escritos híbridos por estudantes e Inteligência Artificial em pesquisas na graduação"
Inteligência Artificial; escrita acadêmica; textos híbridos; ensino superior.
A pesquisa investiga as percepções de docentes das áreas de Ciências Humanas e Ciências da Saúde sobre a apropriação da Inteligência Artificial (IA) na produção de textos híbridos por estudantes de uma universidade privada do Distrito Federal. A pesquisa aborda o conceito de inteligência artificial (Russel; Norvig 2004; Cozman; Plonski e Neri, 2021); texto escrito híbrido (Lopes; Comas Forgas; Cerdà Navarro, 2024) e apropriação (Batista,2018); integridade acadêmica (Macfarlane et al. 2014), entre outros. A metodologia segue a análise de conteúdo (Bardin, 1977). Nessa fase do projeto foram realizadas entrevistas com seis docentes, sendo previstas dez. Entre os resultados parciais de pesquisa, se desta: na categoria das percepções “negativas”, a subcategoria do plágio plágio com 04 menções; na categoria “percepção condicional”, a subcategoria formação com 04 indicações e na “percepção ambivalente”, a relação os que seguem normas/princípios éticos versus os que não seguem, com duas citações; na “percepção positiva”, emergiu, entre outras com a mesma frequência, a subcategoria gerador/inspirador de ideias com 01 menção. Na categoria “riscos e benefícios atribuídos pelos professores ao texto híbrido criado entre a IA e o estudante” emergiram como “risco” o plágio [2], ética e moral [2], dependência da IA [2], falta de leitura crítica [1] e imediatismo [1]. Para “benefício” emergiu o auxílio à escrita [3]. Enquanto na categoria “fatores/ condições para viabilizar a adoção das práticas de textos híbridos (IA e estudantes)” emergiram capacitação [3], ética e moral [1] e regulamentação do uso da IA [1]. Os professores enfatizam a necessidade de regulamentação e capacitação para o uso da IA em sala de aula.