Banca de DEFESA: DANIEL OLIVEIRA DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DANIEL OLIVEIRA DOS SANTOS
DATA : 27/03/2025
HORA: 14:00
LOCAL: SALA DE ATOS DA FE 1 - HÍBRIDO - RNP
TÍTULO:

PERCEPÇÕES DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO E SAÚDE SOBRE OS RISCOS, BENEFÍCIOS E A VIABILIDADE DA ADOÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS HÍBRIDOS POR ESTUDANTES E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL EM PESQUISAS NA GRADUAÇÃO


PALAVRAS-CHAVES:

Inteligência Artificial; escrita acadêmica; textos híbridos; ensino superior.


PÁGINAS: 137
RESUMO:

A pesquisa investiga a compreensão dos docentes das áreas da educação e saúde sobre o uso de tecnologias de Inteligência Artificial (IA) na produção de textos acadêmicos híbridos por seus estudantes. Ao contextualizar a pesquisa, são expostos aspectos sobre o texto híbrido e a integridade acadêmica na educação superior. A metodologia utilizada segue uma abordagem qualitativa, com análise de conteúdo baseada em Bardin (1977) e triangulação de dados segundo Triviños (1987). A coleta de dados foi realizada por meio de dez entrevistas semiestruturadas com docentes de uma universidade privada do Distrito Federal. Nove entre os dez professores entrevistados já fizeram uso de ferramentas de IA generativa, mesmo de forma exploratória. Entre as várias percepções sobre a IA na produção textual, destaca-se a compreensão docente sobre os riscos, os benefícios e as condições para viabilizar a adoção das práticas de textos híbridos (IA e estudantes) em pesquisas na graduação. Os resultados da pesquisa indicaram os “riscos” da IA na escrita de textos estão associados às seguintes subcategorias e menções no conteúdo das entrevistas: plágio [05], ética e moral [05], falta de leitura crítica [04], dependência da IA [02] e o imediatismo [02]. A noção de risco se associa às percepções negativas em relação uso da IA na escrita, havendo um alinhamento dominante quanto a compreensão “negativa” sobre a capacidade de os estudantes produzirem textos híbridos, representado pelas subcategorias plágio [05], ética e moral [04], delimitar diferenciação no texto híbrido: IA e humano [04]. Já os “benefícios” foram associados às subcategorias auxílio à escrita [06], gerador/inspirador de ideias [03], inteligência ampliada [02]; confrontar conceitos (da IA e do humano) [02]; auxílio à interpretação de texto [01]; personalização [01]. As condições para viabilizar a adoção das práticas de textos híbridos (IA e estudantes) se associam à formação [04], ética e moral [02], regulamentação do uso da IA [02]; orientação [01]. Aspectos que acentuam condicionalidades para o uso da IA na graduação e aquelas ambivalentes, são representadas, respectivamente, pela necessidade de formação e o sentido paradoxal entre qualificar alguns estudantes como tendo maturidade versus os imaturos para apropriação da IA na escrita de textos híbridos [03]. Visando mitigar os riscos do mau uso da IA e seus efeitos negativos foram evidenciadas as categorias “condicional” com a formação [05] e “normativa”: regulamentação [3]. As pesquisas destacam que os professores enfrentam dificuldades na compreensão do que benéfico no uso da IA. Os docentes ainda não possuem uma prática sistemática e rotineira de utilização da IA generativa, encontrando-se em uma fase de pré-apropriação dessa tecnologia, o que demanda processos de qualificação. Além disso, urge a necessidade de normatização que estabeleçam as diretrizes e as formas de utilização da IA no contexto universitário.


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 1957211 - CANDIDA BEATRIZ ALVES - UnBInterno - 1651994 - CARLOS ALBERTO LOPES DE SOUSA
Externo ao Programa - 2662431 - EDUARDO DI DEUS - UnBExterna à Instituição - GRACIELLA WATANABE - UFABC
Notícia cadastrada em: 19/03/2025 11:13
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