Educação, utopia e audiovisual: O cinema como prática social
História; Cinema; Produção Audiovisual; Cidadania; Identidade.
Desde o século XIX, com o nascimento do cinema, a educação e o audiovisual são elementos que caminham juntos em ambientes escolares e não-escolares em nossa formação. Atualmente, esta junção ocorre na formação de crianças, jovens, adultos e idosos por meio de suas representações culturais que podem e devem ser refletidas numa práxis comum por meio de smartphones e redes sociais no ciberespaço. Investigo como a educação histórica por meio da produção audiovisual impacta na memória, cultura e identidade desses sujeitos históricos e comunidades por meio de uma prática pedagógica problematizadora, empoderadora e emancipatória - para sensibilidade e utopia. Para tanto, analiso os filmes “A Revolta dos Estudantes”(CEF 4, 2019) e “O Monstro do Mercado Sul”(MSV, 2020) em seus contextos de produção, seguido de questionários com os estudantes-cineastas, buscando responder se todo sujeito com práticas sociais é produtor de memória, cultura, identidade, cidadania e da própria História como agentes criativos do tempo e espaço no Cinema. Este trabalho tem como objetivo pesquisar os contextos da produção audiovisual como recurso didático e prática social através das experiências educativas como historiador e Agente Cultura. Nestes contextos, o cinema como prática social significativa e criativa de arte, cultura, política, ética, estética, memória, identidade e história. É produzido por estudantes-cineastas sujeitos e agentes históricos, tal qual pela comunidade ao qual inserem-se.