Banca de DEFESA: Nádia Meireles Moreira

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Nádia Meireles Moreira
DATA : 20/01/2023
HORA: 14:00
LOCAL: encurtador.com.br/yLVY1
TÍTULO:

Minha cor, minha existência: vivências de sofrimento psíquico de pessoas negras, um olhar fenomenológico.


PALAVRAS-CHAVES:

População Negra; Sofrimento Psíquico; Fenomenologia; Racismo


PÁGINAS: 151
RESUMO:

Essa dissertação tematiza o sofrimento psíquico e as vivências do racismo em pessoas
negras. A partir de uma leitura fenomenológica, realizou-se uma interpretação da experiência
vivida, enfocando a negritude e o racismo, objetivando-se compreender os efeitos do racismo
na saúde mental de pessoas negras. Foram entrevistadas três pessoas que se autodeclaram
negras, uma mulher e dois homens, em estado hígido físico e psíquico. A descrição do
fenômeno racismo foi fundamentada na autopercepção dos participantes. Utilizou-se o
método de análise da redução fenomenológica-psicológica, para estabelecimento de sentido
geral (descrição), unidades de significados (redução), transformação em expressões de
caráter psicológico (interpretação) e da estrutura geral de significados psicológicos (síntese
descritiva do fenômeno). A prospecção da análise foi descrita em seis (6) unidades de
sentido: autopercepção da vivência de racismo, afetividade na estética da negritude,
branquitude e sentimento de não adequação, tomada de consciência para o vir a ser
pertencente, ressignificar o enfrentamento e quem eu sou na minha existência. A síntese
descritiva indicou que a vivência de racismo causa impacto na existência e/ou subjetividade,
possibilitando compreender que há atravessamentos significativos na constituição da
identidade da pessoa negra enquanto ser-no-mundo e na própria percepção de si, diante das
dimensões relacionais. Por ser exploratória, é uma pesquisa inacabada, considerando que a
vivência é constante e o fenômeno se modifica em relação com outros fenômenos, em cada
experiencia subjetiva. Contudo, pode viabilizar o acolhimento das singularidades da
população negra e provocar os profissionais da Psicologia a pensarem além dos padrões
díspares da realidade, para que possam contribuir para a igualdade racial possível, com uma
atuação combativa quanto ao racismo, promovendo saúde psíquica, além de consultório, no
cotidiano da vida. Aponta-se para necessidade, portanto, de uma pesquisação contínua,
atualizada e constante


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - CLAUDIA DE OLIVEIRA ALVES - UNIP
Presidente - 404847 - ILENO IZIDIO DA COSTA
Interna - 1489228 - LARISSA POLEJACK BRAMBATTI
Interno - 1713792 - MAURICIO DA SILVA NEUBERN
Notícia cadastrada em: 21/12/2022 10:27
SIGAA | Secretaria de Tecnologia da Informação - STI - (61) 3107-0102 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - app39_Prod.sigaa33