COLONIALIDADE, ARMÁRIO, LGBTQIA+, LGBTFOBIA, ASSISTÊNCIA A SAÚDE LGBTQIA+, POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL LGBT

O presente trabalho se propõe em colocar no centro das discussões dos direitos humanos uma discussão ensolarada sobre as raízes étnico-raciais do armário, buscando ainda compreender as suas representações sociais no imaginário de profissionais que trabalham em políticas públicas. Trata-se da analítica da colonialidade de sexualidade e gênero no pensamento profissional sobre Assistência à saúde LGBTQIA+ . O estudo também procurou investigar se a raça, a orientação sexual e a identidade de gênero dos profissionais influenciam na qualidade do serviço. A fonte de dados foi estabelecida a partir de um curso ofertado para profissionais da área da saúde. Como um dos resultados principais, verificou-se que o armário filiado ao paradigma da colonialidade, promove o controle de qualidade dos serviços prestados pelos profissionais do SUS, que possui na sua base de atendimento populações que historicamente são subjugadas pelo racismo.