Banca de DEFESA: THAIS BARBOSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : THAIS BARBOSA
DATA : 27/03/2025
HORA: 14:30
LOCAL: Microsoft TEAMS
TÍTULO:

Valorização de Resíduos de Madeira da Construção Civil: Integração do Processo de Torrefação para a Produção de Biocarvão


PALAVRAS-CHAVES:

Valorização Energética de Resíduos; Resíduos Sustentáveis da Construção Civil; Blends de Biocombustíveis Torrefeitos; Desempenho Bioenergético; Redução de Emissões de CO₂


PÁGINAS: 90
RESUMO:

À medida que a indústria da construção civil no Brasil desempenha um papel fundamental na economia, cresce o interesse por alternativas sustentáveis, especialmente soluções de valorização energética de resíduos. Os resíduos de madeira da construção civil (RMC) representam uma fonte de biomassa com aplicações de valor econômico e podem ser utilizados no mercado como combustível. Um dos desafios da implementação dos RMC em centros urbanos é a disponibilidade contínua de materiais para atender à demanda, além da contaminação desses resíduos, que resulta em alto teor de cinzas. Assim, a formação de blends tem surgido como uma solução para maximizar o aproveitamento desse resíduo e minimizar o teor de cinzas, mitigando problemas como corrosão de máquinas e formação de escória durante a combustão.Este estudo propõe a valorização dos RMC como biocombustível por meio da torrefação, apresentando um blend original de 50:50 entre RMC e Eucalyptus sp., torrefeitos a 200°C (B200), 250°C (B250) e 300°C (B300) por 50 minutos. Uma análise abrangente avaliou o desempenho do processo de torrefação (cinética e índices), considerando análises elementares, imediatas, propriedades físicas (densidade a granel e MEV), densidade bioenergética e propriedades energéticas, além do comportamento da combustão e das emissões associadas ao biocombustível.Os resultados destacam o tratamento mais eficiente, B250, com 1,24% de cinzas, poder calorífico de 20,76 MJ kg⁻¹, rendimento mássico de 86,88%, rendimento energético de 91,25% e densidade bioenergética de 6,38. A substituição de 1 m³ de óleo, diesel, óleo combustível, gasolina ou 1 tonelada de carvão pelo B250 poderia reduzir as emissões de CO₂eq em 590,88, 620,85, 469,68, 770,49 e 1894,4 kg, respectivamente. O estudo está alinhado com os ODS 7, 11, 12 e 13, promovendo cidades sustentáveis, gestão responsável de resíduos e ações climáticas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANANIAS FRANCISCO DIAS JÚNIOR - UFES
Presidente - 3138349 - EDGAR AMARAL SILVEIRA
Interna - 1720225 - SANDRA MARIA DA LUZ
Externo à Instituição - THIAGO DE PAULA PROTÁSIO - UFLA
Notícia cadastrada em: 28/02/2025 15:50
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