O perfil do egresso do curso de Engenharia de Software formado pela Faculdade UnB Gama é aderente às recomendações das Diretrizes Nacionais para os cursos de graduação em Computação, Parecer CNE/CES no. 136/2012, homologado em 28 de outubro de 2016 e Resolução CNE/CES nº 5, de 16 de novembro de 2016. O Engenheiro de Software formado pela Faculdade UnB Gama deve ser capaz de aplicar uma abordagem sistemática, disciplinada e quantificável para o desenvolvimento e manutenção de software. Esse Engenheiro de Software deve ter habilidades para, em equipe, projetar, construir e gerir o desenvolvimento de produtos de software em um contexto de evoluções tecnológicas. O egresso do curso de Engenharia de Software deve possuir potencialidade para atuar na concepção e desenvolvimento de software, bem como na gestão de projetos, processos e produtos, atuando tanto em empresas privadas quanto no setor público e na academia.
Além disso, deverá ser capaz de atuar multidisciplinarmente num contexto de mudanças aceleradas na sociedade e no mercado, com ciência de seu papel transformador visando a melhoria na qualidade de vida da sociedade local, nacional e internacionalmente
Para alcançar esse perfil o egresso do curso deverá desenvolver ao longo da vida acadêmica uma série de Competências (Conhecimentos, Habilidades e Atitudes), dentre as quais se destacam: Dominar princípios gerais e fundamentos de engenharia de software, suas práticas e processos para planejar e construir softwares, manter e evoluir softwares existentes; Fazer uso dos conhecimentos matemáticos (principalmente de lógica matemática, matemática discreta, probabilidade e estatística, e cálculo) para a modelagem, análise e medição tanto de artefatos de software quanto do processo de software; Fazer uso dos conhecimentos em ciências exatas, como física; Conhecer os padrões de mercado que regem a atividade de engenharia de software assim como as demais relacionadas; Possuir conhecimentos em gestão da produção e aspectos gerenciais, econômicos e comerciais associados ao setor de software; Possuir conhecimentos em legislação na área de tecnologia da informação, desde contratações e terceirizações por entes governamentais e pelo mercado privado, a questões dos profissionais da área. Tudo isso aliado às habilidades específicas relacionadas ao ciclo de vida da produção do Software e seu impacto na sociedade.
O curso de Engenharia de Software busca estimular a comunicação, trabalho em equipe e capacidade de comunicação se dá principalmente em componentes que empregam metodologias ativas de aprendizagem de forma a engajar os alunos, tornando-os protagonistas no processo de construção do próprio conhecimento. Entre as metodologias ativas de aprendizagem aplicadas, destacam-se:
• Aprendizagem baseada em Projetos: é uma metodologia ativa que utiliza atividades em grupo focadas em capturar a atenção dos alunos através de problemas do mundo real;
• Aprendizagem baseada em Problemas: tem como propósito tornar o aluno capaz de construir o aprendizado conceitual, procedimental e atitudinal por meio de problemas propostos que o expõe a situações motivadoras e o prepara para o mundo do trabalho;
• Aprendizagem baseada em Equipes: é uma metodologia que favorece o aprendizado ativo, construindo um ambiente cooperativo em sala de aula. Em grupos, os estudantes exercitam suas habilidades de comunicação e argumentação, progredindo em direção a uma maior autonomia e maturidade;
• Sala de Aula Invertida: é um o método de ensino que coloca o estudante no foco do processo, envolvido em atividades de investigação, descoberta e resolução de problemas. Configura-se como uma nova forma de condução do processo de aprendizagem, no qual o discente ganha destaque, indo de encontro à educação tradicional centrada no professor;
• Gamificação: é uma abordagem que utiliza elementos de jogos em atividades e processos educacionais.
As atividades acadêmicas dos alunos nas diversas disciplinas do curso são avaliadas de acordo com o que estabelece o Regimento Geral da Universidade de Brasília.
No Bacharelado em Engenharia de Software, a avaliação da aprendizagem do aluno é feita, principalmente, por trabalhos orientados a projetos e orientados a problemas que são realizados em grupo, além de avaliações mediante provas escritas discursivas, relatórios de trabalhos experimentais realizados em laboratório e relatórios de projetos apresentados escritos e oralmente. O número de provas e exercícios varia de uma disciplina para outra. No início de cada semestre letivo, o professor distribui para os alunos o Plano de Ensino da disciplina onde é informado o número de provas, bem como os pesos dessas provas, e os critérios de avaliação específicos da disciplina. Ao final do semestre, a nota global obtida pelo aluno em cada disciplina é convertida em uma menção:
• SS para a faixa de 9,0 até 10,0;
• MS para a faixa de 7,0 até 8,9;
• MM para a faixa de 5,0 até 6,9;
• MI para a faixa de 3,0 até 4,9;
• II para a faixa de 0,1 até 2,9 e
• SR quando o aluno ultrapassa o limite de 25% de faltas na disciplina.
Para ser aprovado numa disciplina o aluno precisa obter uma das seguintes menções: MM, MS ou SS. Além disso, o aluno não pode ter uma percentagem de faltas maior que 25%, nas aulas da disciplina. Se ele tiver acima de 25% de faltas, ele é reprovado e recebe a menção SR (sem rendimento). O Estágio Supervisionado é atividade obrigatória no curso, cuja avaliação é regulada pelo Regulamento de Estágios da Faculdade UnB Gama (ver anexo 22.5). O Trabalho de Conclusão de Curso, elaborado ao longo de duas disciplinas (Trabalho de Conclusão de Curso 1 e Trabalho de Conclusão de Curso 2), constitui-se em importante instrumento articulador e integrador dos conhecimentos disponibilizados durante o curso. As normas e mecanismos efetivos de acompanhamento, orientação e avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso constam do Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso da Faculdade UnB Gama (ver anexo 22.2).
Avaliação das Atividades Acadêmicas
A seguir, atividades que podem ser desenvolvidas durante o curso e que servem de instrumento de avaliação:
• Elaboração de projetos de pesquisa científica;
• Desenvolvimento de projetos de pesquisa científica;
• Estudo de textos para realização de resenhas bibliográficas;
• Elaboração de quadros ou resumos;
• Estudos de caso;
• Modelagens;
• Provas ou testes;
• Produção de painéis para exibições ou apresentações;
• Levantamentos bibliográficos;
• Participações em atividades práticas;
• Criação de relatórios ou registros sobre atividades como palestras e exibições multimídia;
• Relatórios de visitas com descrição de experiências relacionadas ao assunto estudado;
• Resolução de listas de exercícios. Outras experiências curriculares como monitoria, participação em empresas júnior e atividades de extensão também podem ser integralizadas como módulo livre.
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