Antidepressivos e farmaceuticalização: Representações sociais dos trabalhadores da diplomacia brasileira
antidepressivos; representações sociais; microfarmaceuticalização; diplomacia brasileira; biopoder
É objeto da tese a relação entre uso de antidepressivos, farmaceuticalização e trabalho. O fenômeno da farmaceuticalização é analisado em perspectiva econômica e social em suas relações como o capitalismo financeiro, a medicalização e o Biopoder. Utilizando as representações sociais como referencial teórico-metodológico, investiga-se através de grupos focais, as representações sociais de antidepressivos entre trabalhadores do corpo diplomático brasileiro. Por meio da análise de discurso, da análise lexical hierárquica descendente e dos pressupostos analíticos da teoria das representações sociais, busca-se averiguar a estrutura dessas representações e a presença de elementos que vinculem os contextos do trabalho na instituição ao engajamento não autônomo desses trabalhadores à microfarmaceuticalização. Ao mesmo tempo, espera-se detectar elementos representacionais críticos ao processo que ofereçam perspectivas para o fortalecimento do uso racional de medicamentos antidepressivos.