Discursos de ódio na internet e violência nas escolas: a articulação online de grupos masculinistas para o cometimento de ataques no ambiente educacional
Discurso de ódio. Violência escolar. Masculinidades. Cibercultura. Educação emancipatória. Brasil. Portugal.
Esta dissertação investiga como o discurso de ódio presente na internet contribui para o aumento da violência nas escolas, com foco nos grupos masculinistas que incentivam jovens a perpetrar ataques nesses espaços. Com base em dados secundários, como relatórios do Ministério da Educação e da Unesco, analisa-se a crescente preocupação com a violência escolar e o impacto do ambiente online na amplificação dessas dinâmicas. A cibercultura desses grupos, que promove a dominação masculina e a resistência a mudanças sociais, é identificada como um fator central nos incidentes recentes.
Busca-se não apenas mapear essas interações violentas, mas também propor uma abordagem educativa emancipatória, baseada em direitos humanos, que vise à prevenção desses incidentes. A partir de uma perspectiva comparativa entre Brasil e Portugal, o estudo discute como a educação pode ser uma ferramenta essencial na desconstrução das masculinidades violentas, promovendo a conscientização e a mudança de comportamento entre jovens. A análise de ataques escolares em ambos os países, por meio do enquadramento midiático, será fundamental para compreender como os discursos de ódio se manifestam em diferentes contextos e quais políticas públicas podem ser eficazes na prevenção desses crimes.
Com base na metodologia qualitativa e comparativa, com Estudo de Caso, a dissertação propõe uma reflexão sobre a necessidade de práticas pedagógicas que fomentem um ambiente de paz, igualdade e respeito à diversidade, visando à redução das tragédias escolares e à proteção das gerações futuras.