Banca de DEFESA: CAMILLA CEYLAO DAHER NAVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CAMILLA CEYLAO DAHER NAVES
DATA : 02/12/2024
HORA: 10:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:
Direito Humano à Alimentação Adequada: da legislação à realização

 


PALAVRAS-CHAVES:
Direito Humano à Alimentação Adequada; fome; direitos humanos; organizações da sociedade civil.

PÁGINAS: 71
RESUMO:
Esta pesquisa objetiva descrever e analisar as possíveis estratégias para dialogar sobre o Direito Humano à O Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) reflete a busca constante e coletiva por emancipação social e dignidade humana. No Brasil, origina-se das lutas populares contra a fome e as desigualdades, vem sendo gradualmente construído e reivindicado pela sociedade civil desde os anos 1930 e hoje é reconhecido pela Constituição Federal. Nesse contexto, a dissertação objetiva analisar as estratégias utilizadas por organizações da sociedade civil (OSCs) brasileiras para engajar a população na luta pela efetivação do DHAA. A pesquisa tem abordagem qualitativa e está fundamentada nas abordagens críticas dos direitos humanos, da pedagogia crítica de Paulo Freire, e da economia política crítica de Marx e Engels. A produção de dados deu-se por meio de revisão bibliográfica e entrevistas semiestruturadas com representantes de OSCs relevantes para a defesa de direitos sociais. Foi realizada a Análise Temática dos dados, identificando como temas principais para a discussão os determinantes da crise alimentar brasileira, as contribuições das OSCs para a efetivação do DHAA e as estratégias utilizadas para dialogar sobre esse direito humano. Discute-se a persistente distância entre o que a legislação prevê e a realidade concreta, destacando como pilares fundamentais para a transformação das estruturas e relações sociais de poder que impedem a realização do DHAA o engajamento e a mobilização social, bem como o fortalecimento das OSCs como espaços de luta e resistência que contribuem para a inovação política e a defesa dos direitos dos grupos historicamente marginalizados. A pesquisa aponta que resgatar a memória do papel da sociedade civil na construção do DHAA no Brasil e disseminar essa perspectiva contra-hegemônica é fundamental para alimentar a esperança realista, estimular a imaginação de outras realidades e construir uma sociabilidade pós-capitalista que possibilite a efetivação do DHAA e dos demais direitos humanos.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1193040 - ELEN CRISTINA GERALDES
Externa ao Programa - 3212738 - ANELISE RIZZOLO DE OLIVEIRA - UnBExterno à Instituição - RENATO S. MALUF
Notícia cadastrada em: 08/11/2024 18:01
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