Banca de DEFESA: Josélio Emar de Araújo Queiroz

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Josélio Emar de Araújo Queiroz
DATA : 17/03/2023
HORA: 10:30
LOCAL: Sala de reunião 4 – Faculdade de Ciências da Saúde
TÍTULO:

IMPACTOS DA PANDEMIA DE COVID-19 NO PROCESSO DE DOAÇÃO E TRANSPLANTE - ESTUDO ECOLÓGICO ANALÍTICO


PALAVRAS-CHAVES:

Doação de Órgãos; Transplantes de Órgãos, Pandemia COVID-19


PÁGINAS: 100
RESUMO:

O transplante de órgãos é, muitas vezes, a única opção terapêutica para pacientes com falência de órgãos e a pandemia de COVID-19 apresentou impacto nessas atividades. O nosso objetivo foi avaliar o impacto da pandemia da COVID-19 no processo de doação e transplantes no contexto mundial e no Brasil. Foi realizado um estudo ecológico com os números de doadores e transplantes entre 2017 e 2021 e casos e óbitos de COVID-19. Empregou-se a análise de regressão linear simples em dois blocos — 1: entre os anos 2017 e 2020 e, 2: entre 2017 e 2021. Considerou-se as taxas por milhão de habitantes, avaliando se os impactos. O estudo incluiu dois artigos, o primeiro considerando 10 países e o segundo apresentando, por unidades federativas, o impacto da pandemia da Covid-19 no processo de doação e transplantes. Sobre a primeira parte, Portugal apresentou o maior impacto na taxa de doadores efetivos, com diminuição de 4.463,8 (IC95%: -5103,2; -3824,4), seguido da Espanha (-3.964,4; IC95%: -5850,2; -2078,6), México (-3.879,3; IC95%: -4688,6; - 3069,9) e Austrália (-309,0; IC95%: -565,3; -52,7), diferentemente dos Estados Unidos, que apresentou aumento. Na taxa de transplantes, destacam-se o Brasil, Portugal, Espanha, França, Irã e México, que também apresentaram diminuição. No segundo produto, foi verificado, semelhante ao comportamento da análise dos países uma variação nos impactos dos casos e óbitos sobre o processo de doação e transplantes por estado. A Análise do efeito dos óbitos Covid-19 sobre a taxa de doadores efetivos apresentou, no intervalo 2017 a 2020 os estados de Alagoas (-157,6; IC95%: - 241,8; -73,4),Pernambuco (-142,7;IC95%: -167,3;-118,0) e Mato Grosso do Sul, no intervalo 2017 a 2021, (-472,6; IC95%: -726,9;-218,2) com reduções significantes. No tocante a quantidade de transplantes de órgãos realizados, São Paulo apresentou resultados significantes nos dois intervalos com diminuição -143,6 (IC95%: - 229,7;-57,5) -295,3 (IC95%: -554,1;-36,5). Já o Distrito Federal, apresentou crescimento significativo, no período de 2017 a 2021, de 323,1(IC95%:10,1;636,0). A pandemia de COVID-19 apresentou um cenário desafiador para atividade de doação e transplantes de órgãos, onde identificar experiências exitosas de adaptação e sustentação da atividade transplantadora e refletir sobre oportunidades a serem empregadas no apoio a retomada dos sistemas de doação e transplantes é fundamental.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - JOSE OSMAR MEDINA DE ABREU PESTANA
Interno - 1041337 - IVAN RICARDO ZIMMERMANN
Interna - 1996218 - NOEMIA URRUTH LEAO TAVARES
Presidente - 1012620 - RAFAEL SANTOS SANTANA
Notícia cadastrada em: 15/03/2023 08:41
SIGAA | Secretaria de Tecnologia da Informação - STI - (61) 3107-0102 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - app17.sigaa17