Banca de DEFESA: Alisson Almeida dos Santos

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Alisson Almeida dos Santos
DATA : 01/04/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma Teams
TÍTULO:

 

DOS CRIADORES DE GADO AOS PLANTADORES DE SOJA: A RESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA DO NORDESTE DO TOCANTINS E OS ÍNDIOS KRAHÔ


PALAVRAS-CHAVES:

 

 

Deslocamentos Indígenas; Povo Krahô; Nordeste do Tocantins; Questão Agrária


PÁGINAS: 156
RESUMO:

Este trabalho tem o propósito principal de compreender e analisar a restruturação produtiva do nordeste do estado do Tocantins a partir das diferenças, semelhanças e relações entre as frentes de exploração pastoril (que no passado impeliu-se contra o povo Krahô) e do agronegócio (que hoje cerca o Território Indígena) naquela região. Abordar a questão dos indígenas no Brasil atual implica discutir a rica diversidade de povos que são os habitantes originários das terras que agora conhecemos como o continente americano. Tais populações já ocupavam estas regiões há milênios, muito antes da chegada e invasão dos colonizadores europeus. A formação territorial do Brasil é um reflexo da complexa e desigual interação entre os povos indígenas e os processos colonizadores. O contato com os europeus resultou em deslocamentos forçados e alterações significativas nas estruturas sociais e territoriais das comunidades indígenas. Nesse contexto, o Sul do Maranhão e o Nordeste do Tocantins foram palco de um fenômeno muito recorrente desde que aqui chegaram os colonizadores portugueses, que é o deslocamento populacional indígena em resultado do avanço das frentes de exploração econômica e populacionais não-indígenas. Ainda na primeira metade do século XIX, a expansão das frentes pastoril e agrícola causaram o movimento migratório do povo indígena Krahô. Uma série de políticas governamentais foram colocadas em prática pelo Estado brasileiro para viabilizar a expansão no agronegócio pelo cerrado, tais como: POLONOROESTE, POLOCENTRO, PRODECER, MATOPIBA, entre outros. É percebido, desse modo, uma atuação contínua e aplicada dos agentes do Estado em prol do setor agroindustrial e em desfavor dos grupos indígenas, quilombolas, camponeses, posseiros etc. Para desvendar os “mitos” e desatar os “nós” do agronegócio e a fim de produzir uma Geografia sobre a produção do espaço no nordeste do Tocantins pelos Krahô e pelas frentes de exploração econômica, recorremos ao materialismo histórico e dialético como método de interpretação da realidade, a partir da abordagem qualitativa.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALBERTO PEREIRA LOPES - UFT
Externa à Instituição - EDILENE AMERICO SILVA - IFB
Presidente - 2193609 - FERNANDO LUIZ ARAUJO SOBRINHO
Externa à Instituição - GICÉLIA MENDES DA SILVA - UFS
Interno - 1336810 - JOSE SOBREIRO FILHO
Notícia cadastrada em: 29/02/2024 19:48
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