ESCOLAS PÚBLICAS E SEUS ESPAÇOS GEOGRÁFICOS: OS TERRITÓRIOS SIMBÓLICOS PARA ENSINAR E APRENDER GEOGRAFIA COM SITUAÇÕES GEOGRÁFICAS EM TRABALHO DE CAMPO
Ensino de Geografia; Geografia Escolar; Situação Geográfica; Território; Trabalho de Campo; Unidade Territorial de Aprendizagem.
O trabalho de campo é reconhecido como atividade clássica no ensino de Geografia, mas seu uso como estratégia pedagógica pura e simples, não garante que a aprendizagem ativa e significativa por parte dos sujeitos seja alcançada. Foi pensando nisso, que o autor desenvolveu sua pesquisa de Mestrado, ampliando-a nesse processo de Doutoramento em Geografia. Ao avançar com a pesquisa, propõe-se o amadurecimento da categoria denominada Unidade Territorial de Aprendizagem (UTA), para que o espaço geográfico escolar sirva como revelador dos territórios simbólicos de estudantes, de modo a compreender o uso das situações geográficas na condução dos conhecimentos cotidianos aos científicos na formação escolar. A pesquisa de orientação qualitativa, utiliza o levantamento bibliográfico sobre Geografia Escolar, Situação Geográfica, Geografias das Crianças e Juventudes, a categoria Território e o uso do Trabalho de Campo para a construção do referencial teórico, os quais, foram selecionados em anais de congressos, periódicos científicos, repositórios institucionais e a base de dados Web of Science. Ademais, seguirá pelo uso de entrevistas semiestruturadas com professores de Geografia de duas escolas públicas no recorte espacial do Distrito Federal. A cartografia colaborativa será utilizada para identificar os territórios e caracterizar a UTA, onde será realizado o trabalho de campo com estudantes da Educação Básica. Os dados obtidos serão analisados para avaliar o contexto de aprendizagem dos sujeitos e verificar a potencialidade do uso das situações geográficas na categoria espacial proposta pela tese, voltada a confirmar a suposição, que a mediação didática dos professores é indispensável à construção dos conhecimentos, tendo o território estudantil como fio condutor da aprendizagem significativa e a ativação da identidade com o espaço.