Banca de QUALIFICAÇÃO: Marcela Burger Sotto Maior

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : Marcela Burger Sotto Maior
DATA : 27/07/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Remoto
TÍTULO:

A (re)existência da Educação do Campo: Um diálogo entre a práxis da Geografia e da Educação Ambiental.


PALAVRAS-CHAVES:

Educação do Campo; Educação Ambiental, Campo, Cidade, Racionalidades.


PÁGINAS: 34
RESUMO:

Esta pesquisa vem sendo desenvolvida como parte do projeto de doutorado, o contexto da pandemia trouxe muitos desafios, para as escolas do campo os entraves têm sido maiores ainda. No contexto onde políticas de gestão do território valorizam o agronegócio, garimpos e outras formas de expropriação e exploração da terra, falar sobre um campo diverso; multifacetado, com especificidades culturais e educacionais é, não só urgente, como basilar para o desenvolver de seres humanos críticos. A Educação do Campo no Brasil é mais que uma modalidade, é parte de uma agenda de luta pela terra, território e condições materiais de vida. Diversos movimentos sociais pautam a necessidade de uma educação pública de qualidade que atenda às necessidades dos sujeitos que dela dependem. Em zonas rurais, destacam-se os movimentos como sem terra, indígenas e quilombolas que são suprimidos com modelos de escolas hierarquizados e não flexíveis às demandas do campesinato; das etnias e raças múltiplas que aqui estão desde longa data. Além da educação do campo, entende-se a emergência do debate sobre a educação ambiental, que aparecerá nesta pesquisa como ponte para um diálogo entre Geografia/Educação do Campo/Educação Ambiental Crítica. Buscou-se validar outras racionalidades e as relações com debates acerca de conceitos que se relacionam e são relevantes à Geografia como: campo/cidade, urbano/rural, questão agrária, educação ambiental. Para tanto, serão apresentadas experiências de educação do campo no Distrito Federal e relacionaremos as mesmas com outros estados brasileiros. A análise tem cunho qualitativo, com análise de documentos oficiais e repositórios universitários a fim de traçar como e quais pesquisas estão sendo feitas nesta área. Os resultados apresentados são de levantamentos históricos da educação do campo, rodas de conversa, atividades e práticas pedagógicas entre os anos entre 2019 a 2022, a fim de englobar o período de isolamento social e o retorno ao “novo” formato de aulas e às novas realidades postas pela pandemia. Busca-se no percurso teórico dialogar com o pensamento decolonial, ecologia política, geografia escolar e geografia agrária. Assim, definiu-se autores/as de diferentes ciências que dialogam com conceitos que serão trabalhados como Enrique Leff, Ramon Grosfoguel, Carlos Walter Porto-Gonçalves, Ruy Moreira, Lana Cavalcanti, Catherine Walsh, Philippe Layrargues, Mônica Molina e Roseli Caldart. Espera-se comprovar que a geografia pode acrescentar as discussões da educação do campo e vice-versa. O que se propõe é sustentar que pode haver um diálogo entre Geografia/Educação do Campo/Educação Ambiental Crítica, e esta pesquisa tentará apresentar essa correlação.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 447351 - CRISTINA MARIA COSTA LEITE
Interno - 2216434 - JUSCELINO EUDAMIDAS BEZERRA
Externo à Instituição - LUIZ OTÁVIO COSTA MARQUES - UFVJM
Externa à Instituição - ANA CAROLINA DE OLIVEIRA MARQUES - UFPB
Notícia cadastrada em: 21/07/2023 23:51
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