Arquitetura, Amor e Neuroestética: a essência do belo na experiência humana.
Arquitetura, Psyche, Amor, Neurociência, Neuroestética, Belo
A tese explora a relação entre arquitetura, amor e neuroestética, investigando como a bela obra de arte arquitetônica pode atuar como manifestação do amor e agente transformador da psyche humana. A obra de arte arquitetônica é apresentada como manifestação contínua e de longa duração do potencial transformador do amor, capaz de estimular a autotransformação individual. A pesquisa dialoga com descobertas neurocientíficas recentes, especialmente nas áreas de neuroestética e neuroarquitetura, estabelecendo conexões com as filosofias de Platão, Blaise Pascal e Luciano Coutinho. O trabalho é dividido em três partes principais: bases científicas da mente humana e estética; intuições neurofisiológicas em Platão e Pascal; e análise dos universais em um templo arquitetônico. A tese sustenta que o potencial transformador da bela obra arquitetônica reside em sua capacidade de manifestar continuamente o amor, impulsionando a transformação da psyche humana em direção ao bem. O amor é apresentado como uma força natural que, manifestada na obra de arte, permite a percepção sensível de sua essência através do belo. A neurociência é utilizada como ferramenta para compreender os mecanismos cerebrais envolvidos na experiência estética, sem limitar-se a uma visão puramente materialista.