O USO DA TERMOGRAFIA NA VERIFICAÇÃO DE MANIFESTAÇÃO PATOLÓGICAS EM OBRAS DE ARTES ESPECIAIS "OAEs".
Termografia infravermelha, viadutos, patologias, inspeção.
A compreensão dos fatores que favorecem a degradação de viadutos é essencial para prolongar sua vida útil. Os viadutos estão expostos à condições climáticas adversas, assim como a agentes agressivos a mecanismos de deterioração que comprometem a funcionalidade de sua estrutura. Nesse cenário, a adoção de programas de manutenção e a aplicação de técnicas não destrutivas, como a termografia infravermelha, desempenham um papel fundamental na identificação de manifestações. Um ensaio não destrutivo (END’s), que são técnicas que inspecionam materiais ou equipamentos sem a necessidade de danificá-los. Podendo ser usados nas etapas de fabricação. Construção, montagem e manutenção (ADENDI,2015). No caso dos viadutos e pontes. Os END’S podem ser usados inclusive com as estruturas em pleno funcionamento. Além de garantir que manifestações patológicas possam ser detectadas em estágios iniciais (MEDEIROS.2010) ao realizar a medição da radiação infravermelha emitida pela superfície do material, através de uma câmera termográfica, produzindo uma imagem térmica visual (termograma). Com a capacidade de detecção de defeitos internos ocultos. Os termogramas possibilitam dois tipos de análise de superfície, sendo elas a quantitativa (avaliação dos dados de temperatura) e a qualitativa (visualização dos contrastes térmico). Estas duas análises são embasadas nos gradientes de temperatura superficiais (ou contraste térmico). Portanto, o presente trabalho é um estudo de caso que tem como objetivo avaliar a eficiência da termografia infravermelha na análise de manifestações patológicas em viadutos. Para tal fim, serão capturadas imagens termográficas de viadutos localizados na cidade de Brasília “Asa Sul e Asa Norte” seguidas por uma análise do comportamento térmico das anomalias identificadas.